quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Escrevo o q eu quiser...

Reduzi a velocidade. Na realidade, parei de uma vez. [...] E então o chão começou a sumir debaixo da minha vida e da minha cabeça. Meu raciocínio, longe de ser límpido como um cristal, ficou tortuoso. Eu leio o mesmo trecho repetidas vezes, só para perceber que não tenho nenhuma lembrança do que acabava de ler. Nada fazia sentido. Estava acostumada a que minha mente fosse minha melhor amiga; [...].
Agora, de repente, ela se volta contra mim: zomba dos meus entusiasmos insossos; ri dos meus planos tolos; já não considera nada interessante, divertido ou digno de atenção, incapaz de concentrar o raciocínio e se volta continuamente para o tema da morte: eu quero morrer, que diferença faz qualquer coisa? O curso da vida é breve e sem significado, por que viver? Eu me sinto totalmente exausta e mal consigo me forçar a sair da cama de manhã.[...]

Sem comentários: