
Com surpresa, nada encontrei, mas ouvia alguém a chamar, era uma voz meio embargada, parecia um lamento, ou um sussurrar. Da janela de meu quarto eu avistei as ruas desertas, creio que o povo dormia, assim tornando a noite mais longa, impedindo a chegada do dia. Voltei para a cama e falei...Não posso, e não devo pensar...Creio ter a mente confusa. Não há, como eu explicar.
O vento soprava de leve exalando o aroma do mar e dentro o silêncio da noite. Eu ouvia, a voz á chamar.
Decidida então respondi aquela voz penetrante. Logo um gemido, eu ouvi. Pareceu-me estar já distante. Voltei a olhar da janela em direção para o mar, um grande pássaro voava com as asas, pôs-se a acenar.
O dia já estava a chegar Nublado, pois o sol se escondia, cobrindo de frio o meu corpo e a voz, eu não mais ouvia.Deixou-me a mente confusa...E a alma triste e vazia!
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